RICARDODIAS7
Blog dedicado a divulgação das obras e pesquisas relacionadas a ocultismo de Ricardo Dias de Oliveira
domingo, 6 de abril de 2025
Já a constelação do sul é um animal lendário semelhante a um faisão, é confundido com a fênix mas não é uma fênix, é um pássaro vermelho que rege o quadrante sul, o elemento fogo e a estação do verão. As estrelas que englobam o pássaro vermelho do sul são: mu de Gêmeos, teta de Câncer, delta de Hidra, alfa de Hidra, upsilon de Hidra, alfa de Taça e gama de Corvo.
domingo, 30 de junho de 2024
A RAINHA FEITICEIRA DO JAPÃO HIMIKO
Parece uma cena de filme: na época da Segunda Guerra Mundial um padre de origem galesa estava servindo como capelão no exército britânico na região de selva tropical da Birmânia (sudeste asiático). Ele acordou de madrugada com um pressentimento e orientou o comandante da sua unidade a lançar um morteiro em determinada direção. O comandante havia aprendido a confiar na "intuição" desse padre que estava quase sempre correta. Os soldados prepararam os morteiros e lançaram naquela direção. Ao amanhecer quando os britânicos chegaram naquele local descobriram que era um assentamento hospitalar dos soldados japoneses. Todos os japoneses morreram no ataque, exceto um que estava ferido mas vivo, ele foi tratado e levado para ser interrogado. No final da tarde o padre quis ir até esse prisioneiro japonês para ministrar a extrema unção caso viesse a morrer devido aos ferimentos. Quando o padre mostrou o crucifixo e começou as orações o prisioneiro japonês ficou agitado, o tradutor disse que o japonês estava praguejando contra a cruz do padre. O prisioneiro japonês finalmente arrancou as ataduras dos ferimentos gritando -HIMIKO! HIMIKO! E morreu enquanto sangrava.
Essa experiência deixou uma forte impressão no padre, porém não compreendeu do que se tratava naquele momento. Depois da guerra o padre foi designado como capelão residente no Japão, e lá ficou sabendo o que era Himiko:
"Não foi senão mais tarde que Hearthy descobriu o que significava Himiko. E ali, na selva, teve um princípio de compreensão de que o homem que acabara de morrer era dedicado a algum poder espiritual do qual provinha o seu ódio à cruz. (...)
Em 1947, durante uma conversa com um professor chamado Obata no Ryukoku, da escola budista, soube o que era Himiko. Himiko tinha sido, parecia, uma rainha feiticeira, em tempos muito remotos, e ainda existia uma seita moderna que a adorava como deusa-demônia. Acreditavam que ela vivia e reinava entre as montanhas cobertas de neve atrás de Kioto."
Esse relato extraordinário foi retirado do livro "Reféns do Diabo" de Malachi Martin publicado originalmente em 1976 no estrangeiro e meados da década de 80 no Brasil, capa da versão brasileira:
É um livro contendo os relatos sobre exorcismo do ex-padre jesuíta Malachi Martin cuja riqueza de detalhes o torna uma leitura imersiva. Afinal de contas quem é Himiko? A verdade é que mesmo entre fontes japonesas disponíveis pela internet afora é difícil de saber pois são poucas informações. Esse é o tema da edição de julho de 2024 da revista digital OCCULT POP, assine a revista para ter acesso a esse conteúdo completo entrando em contato comigo pelo e-mail: ricardodias7occultpop@gmail.com valor R$ 25,00 assinatura por 1 ano, todo mês uma nova edição enviada diretamente para o e-mail do assinante.
Das poucas fontes históricas disponíveis ficamos sabendo que Himiko foi uma mulher que governou uma região do Japão em tempos recuados. As fontes históricas são de relatos de embaixadores chineses da época que tiveram contato com ela e seu reino. Os relatos dizem que ela praticava "feitiçaria" e que "enfeitiçava" o povo. Era uma prática com algumas semelhanças com o xintoísmo como é praticado atualmente. Depois da morte de Himiko desenvolveu-se um tipo de "culto" em torno de sua personagem no Japão, culto esse com pouquíssimos relatos inclusive.
Por incrível que pareça foram feitas algumas obras da cultura pop com referências a rainha feiticeira Himiko como um jogo da Sony para Playstation e um filme da popular franquia Tomb Rider, além de outras referências em vários animes japoneses.
A figura misteriosa, obscura e exótica da rainha feiticeira Himiko capturou a imaginação de vários produtores tanto do Ocidente quanto do Japão. Na parte I da revista falei sobre as descrições históricas e provável significado de sua prática "mágica", na parte II da revista falei sobre as referências a Himiko em obras da cultura pop e possível interpretação de um arquétipo feminino negativo. Assine a revista entrando em contato pelo e-mail: ricardodias7occultpop@gmail.com
quarta-feira, 26 de abril de 2023
O TECTITO OURO LÍBIO
Olá pessoal! Nesse post vou falar um pouco sobre um mineral que possui uma história muito interessante, conhecido como tectito ouro líbio, vidro da Líbia ou LDG (abreviação de "libyan desert glass" em inglês).
O "vidro da Líbia" se apresenta como um mineral de tom amarelo semitransparente, os pedaços vendidos são sem forma definida e possui uma alta vibração (pra quem pode sentir as vibrações dos minerais). Foto de um tectito ouro líbio da minha coleção:
Mencionei o tectito ouro líbio e também outros "tectitos" e técnicas meditativas para se praticar em conjunto com minerais no meu livro "Meditação e Cristais-Um Guia Prático" link a direita do blog.
Muitas pessoas confundem "tectitos" com meteoros. Poucos meteoros possuem massa suficiente para chegarem inteiros na terra, a maioria se desintegra na atmosfera, mas, quando atingem o solo o calor do impacto faz derreter os minerais ao redor formando o que se define como tectito. Portanto, "tectito" pode ser definido como um tipo de vidro que se formou a partir do calor do impacto de algum corpo celeste na terra, a maioria dos tectitos vendidos no mercado são escuros e vindos do sudeste asiático, algumas exceções são os minerais conhecidos como "moldavita" com aspecto de um vidro verde encontrado na Rep. Tcheca, (muito valorizado nos meios esotéricos por sua vibração, sendo comparado ás vezes a "pedra do Graal" ou "pedra de Lúcifer") a "pedra cintamani" encontrada na Ásia Central conhecida como "pedra do desejo" e mencionada na tradição budista e o tectito ouro líbio encontrado no deserto da Líbia, país a oeste do Egito. Os tectitos carregam altas vibrações oriundas do corpo celeste que caiu na terra mais os minerais próprios da terra que se aqueceram e solidificaram. A maioria das explicações dos cientistas sobre a época e a massa do corpo celeste (se é que de fato foram "meteoros" compostos de minerais, pois, naves espaciais ou satélites aliens caídos também podem gerar tectitos pelo calor da queda) é incerta e quase pura especulação, uns afirmam que tais pedras se formaram a milhares ou milhões de anos atrás do impacto, não há consenso. Uma possível explicação sobre a origem do tectito ouro líbio aparece no livro "O Despertar dos Mágicos" clássico do estilo "realismo fantástico", veja o trecho:
"O Doutor Ralph Stair, do N.B.S. americano, ao analisar estranhas rochas hialinas na região do Líbano, as tectitas, admite que estas poderiam ser provenientes de um planeta desaparecido, situado outrora entre Marte e Júpiter. Na composição das tectitas descobriram-se isótopos radioativos de alumínio e berilo."
O planeta ao qual esse cientista se refere é o chamado planeta Maldek, também chamado Mallona ou "super earth" que existiu entre as órbitas de Marte e Júpiter e que explodiu tempos atrás e parte das rochas restantes foram puxadas pela órbita de Saturno formando os famosos anéis desse planeta. Seriam então os tectitos ouro líbio formados de alguma rocha do planeta Maldek que caiu no deserto da Líbia (segundo alguns, Maldek explodiu cerca de 1 milhão de anos atrás)? Isso é apenas uma especulação, nada confirmado. Em todo caso, o vidro da Líbia carrega uma alta vibração, ele foi esculpido na forma de um escaravelho (símbolo do renascimento no antigo Egito) e colocado no centro de um colar encontrado na tumba do faraó Tutancamon, veja a foto desse colar com o tectito ouro líbio no centro:
O artesão que criou esse colar certamente percebeu que essa pedra possuía a vibração mais adequada para compor esse colar para o faraó.
Aos que trabalham com as propriedades esotéricas dos minerais eu recomendo o tectito ouro líbio, embora seja relativamente raro e costume ser vendido a um alto preço na internet, a alta frequência desse mineral é excelente para quem pratica técnicas meditativas.
domingo, 5 de fevereiro de 2023
LIVRO NOVO DO AUTOR
"Na verdade, Salomão foi o maior dos mágicos. Ele tinha poder sobre os pássaros e as feras e sobre os homens do maior ao menor. Invocai, pois, os espíritos e os djinns em seu nome e com o seu selo: e triunfareis, se for a vontade de Alá!"
Miftah El-Qulub, A Chave dos Corações, manuscrito persa do ano 1000 da Hégira.
"Abjad, Hawwaz, Hutti, Vinde Espíritos: pois eu sou Salomão, filho de Davi, comandante de djinns e homens! Vinde ou eu vos aprisionarei num frasco de metal!"
Abu Hijab, Calendário de Gênios
Olá pessoal! Nesse post vou divulgar meu novo livro "O Livro Completo Sobre Salomão" disponível em formato digital no site clubedeautores.com as citações acima foram tiradas do livro "Magia Oriental" de Idries Shah. Fragmentos de referências sobre o poder que Salomão tinha sobre os djinns, demônios e outros seres estão espalhados por diversas fontes. Algumas tradições dão mais ênfase a alguns aspectos do rei, outras tradições abordam mais determinadas facetas dele, mas, todas sempre trazem ao público uma imagem fascinante de Salomão.
Do ponto de vista da arqueologia e história, há muitas referências pouco ou mal exploradas como a menção a diversas montanhas na Ásia central com nomes como "Montanha de Salomão", "Trono de Salomão" e até as Ilhas Salomão no Pacífico são um lugar com uma história digna de ser investigada (também possui histórico de avistamento de ovnis). Também muitos pesquisadores mencionam sobre a presença de navegadores fenícios nas Américas e outros continentes. Historicamente Salomão era aliado de Hirão I rei de Tiro uma cidade/ilha do extremo Oriente do Mediterrâneo onde se falava o idioma fenício, uma forma de hebraico e outras línguas semitas. Historicamente Hirão I e Salomão eram donos de uma esquadra de navios conduzidos por marinheiros fenícios e há muitas evidências da presença desses exploradores fenícios inclusive aqui no Brasil antes da colonização dos portugueses. Alguns postulam que a chamada "terra de Ophir" era o Brasil, e, embora nas escolas seja ensinado que o nome "Brasil" foi dado pelos portugueses devido a exploração comercial da madeira pau-brasil, outros postulam outra teoria da origem do nome Brasil, pois, Brasil em hebraico (um dos idiomas falado pelos fenícios) significa "ferro" composto das letras beit, resh, zain e lamed=Brasil! Pra muitos pode parecer surreal a possibilidade de exploradores fenícios minerando minério de ferro na região do Brasil antes dos colonizadores portugueses mas as evidências estão aí. Assim também a história da formação de várias outras nações são cheias de variáveis e a história verdadeira parece ser bem diferente da história oficial (bastante romantizada).
O lado "mágico" de Salomão que aparece em diversas narrativas sobre ele prendendo entidades em jarros (inclusive em vários grimórios) é relativamente conhecido do público em geral. Nas histórias das Mil e Uma Noites esse aspecto de Salomão é constantemente mencionado (de maneira romanceada) mas possui lastro mesmo no Alcorão. Muitos artefatos mágicos são atribuídos a Salomão, os mais conhecidos certamente são seu anel mágico (ou anéis) que teria sido entregue a ele pelo arcanjo Miguel para controlar os espíritos, vários jarros com entidades lacradas e o "tapete mágico" que na verdade não voava por conta própria mas dependia de certas entidades para voar.
Convido o leitor a dar uma olhada e nos prestigiar adquirindo esse trabalho, que, dentro das minhas possibilidades busquei pesquisar profundamente nas diversas fontes as quais tive acesso sobre o rei Salomão, o link para o livro está à direita do blog:
segunda-feira, 23 de maio de 2022
LIVRO NOVO DO AUTOR
sexta-feira, 6 de agosto de 2021
NOVO LIVRO DO AUTOR: MEDITAÇÃO E CRISTAIS-UM GUIA PRÁTICO
Olá a todos! Depois de algum tempo pesquisando em várias fontes e também praticando publiquei meu novo livro "Meditação e Cristais-Um Guia Prático", o link está á direita do blog:
Preciso ressaltar alguns pontos da obra relevantes para que quem deseja partir para a prática possa tirar melhor proveito.
É difícil falar sobre meditação para o público ocidental médio, pois, esse público possui ideias pré-concebidas bastante deturpadas sobre meditação. Existem diferentes graus de meditação, diferentes estados mentais, e os praticantes avançados conseguem combinar e potencializar esses diferentes graus para poderem alcançar estados mentais nos quais a percepção da realidade do praticante é totalmente diferente da percepção comum que a maioria tem. É complicado explicar apenas por palavras escritas, o ideal é orientar o iniciante pessoalmente. Mas, a prática correta de técnicas meditativas gera grandes benefícios para o praticante os quais ele pode aproveitar em outras técnicas de ocultismo. Para fazer bom uso de técnicas meditativas em conjunto com minerais uma das coisas mais importantes é dominar o "ponto zero" do estado mental, naturalmente tranquilo e "neutro" nesse estado o praticante consegue acessar bem a vibração dos minerais com os quais vai praticar.
Já com relação aos minerais, também existem muitas ideias exageradas que são propagadas. Um ponto a ser levado em conta é que pelo simples fato de tais minerais terem sido manuseados por outras pessoas, eles acabam ficando impregnados de informação, quem tem talento para psicometria (leitura de informação pelo toque) pode sentir essas informações. As cores dos minerais é outro ponto altamente relevante, cores específicas são ideais para determinados propósitos. Cada tipo de mineral possui uma determinada vibração, já existem muitas listas detalhando sobre alguns deles, mas, quando o praticante aprende a sentir, ele pode aperfeiçoar, afinar sua capacidade de sentir essas vibrações por conta própria sem precisar conferir listas. Naturalmente isso demanda esforço, para a maioria das pessoas pedras são apenas pedras e nada mais, mas, antes de encará-las como objetos inertes e inúteis deve-se levar em conta que tudo a nossa volta é matéria, diferentes elementos, e cada elemento possui propriedades singulares, a ciência tradicional faz uso das propriedades desses minerais em vários tipos de tecnologias, entretanto algumas capacidades de certos materiais ainda são desconhecidas, em especial o modo como certos materiais interagem com a consciência humana. Os cristais de quartzo são os minerais mais lembrados nessa área o quartzo por si só é um material extraordinário e possui propriedades como: arquivista, amplificador de consciência e pode ser programado para praticamente qualquer propósito. Dentro do nosso cérebro existe a glândula pineal sempre mencionada pelos esotéricos pelas suas propriedades metafísicas, na glândula pineal existem porções de minerais chamado "corpora arenacea" "acervuli" ou "areia cerebral" esses minerais vibram quando expostos a certos campos eletro magnéticos, eles facilitam a interpretação de certas vibrações e frequências. Assim sendo, meditar com alguns desses minerais presentes na glândula pineal cria uma ressonância o que ajuda a estimular e amplificar as chamadas "habilidades psíquicas". As propriedades metafísicas do quartzo já eram conhecidas dos antigos e um extraordinário cientista que também foi um ocultista chamado Marcel Vogel (1917-1991) criou um design de lapidação de cristais de quartzo que amplifica as capacidades deles e sua interação com a consciência humana. Meu singelo cristal Vogel:
Experiencias extraordinárias podem ser alcançadas quando se atinge elevados estados mentais e os minerais são auxiliares fantásticos nessa prática. Nesse livro eu busquei dar ao leitor informações com embasamento para ele poder desenvolver seus próprios métodos e se beneficiar com a prática.
sábado, 10 de outubro de 2020
A CAIXA DIBBUK
Olá pessoal! Nesse post vou falar um pouco sobre o caso da chamada "caixa dibbuk".
No meu livro "Análise Sobre Mitos e O Oculto" eu fiz uma menção resumida sobre esse caso. Tudo começou quando em uma venda de garagem Kenin Mannis dono de uma loja de móveis antigos viu uma caixa tipo armário de vinho antiga e quis comprar. Mas antes de levar foi advertido pela neta da senhora Havela que aquela caixa continha o "dibbuk" preso e que jamais deveria ser aberta. Kenin deixou a caixa no depósito de sua loja. Sua funcionária presenciou fenômenos estranhos e inclusive vozes proferindo palavrões. Ela ficou tão assustada que saiu imediatamente da loja e nunca mais voltou! Kenin ao dar a caixa a sua mãe ela sofreu um derrame pouco tempo depois. Quando ele deu a caixa a seu irmão, esse também a devolveu afirmando que ela exalava um cheiro ruim. Durante todo tempo que a caixa permaneceu em sua casa Kenin e seus parentes próximos sofreram com fenômenos negativos. Ele resolveu vender a caixa no Ebay relatando os fenômenos negativos. Mesmo assim a caixa teve um comprador chamado Nietzke. Neitzke sofreu na pele as consequências dos fenômenos e decidiu vendê-la novamente no Ebay. O próximo comprador foi um médico chamado Jason Haxton que já acompanhava os relatos a respeito dos fenômenos pelo blog pessoal de Neitzke. Ao sofrer também os fenômenos, Jason entrou em contato com o primeiro comprador Kenin que recomendou a ele conversar com os donos originais. Foto de Jason com uma réplica da caixa:
Ao investigar pessoalmente, Jason ficou sabendo que a origem da caixa remete a Polônia no ano de 1938 durante as perseguições dos nazistas aos judeus. Uma judia Havela junto a uma amiga resolveram contactar um espírito para poderem ajudar contra os nazistas usando um método semelhante ao tabuleiro Oija mas usando um pêndulo. Elas mantiveram contato com um espírito e em determinado momento ele pediu para "vir" aqui a nosso plano material e elas autorizaram, mas perceberam que o espírito era maligno e tentaram lacrá-lo (ou "selá-lo" se preferirem) em um objeto mas falharam. Após a Segunda Guerra Mundial, Havela tenta novamente prender o espírito e consegue fazê-lo naquela caixa. Ao migrar para os EUA Havela leva a caixa consigo e conta a origem dela a sua neta. Seu desejo era que a caixa fosse enterrada junto com seu corpo ao morrer, mas, isso era contra as regras de um enterro judaico ortodoxo tradicional. Em sua pesquisa para tentar selar definitivamente a caixa Jason conheceu Rebeca Edery uma livreira cujo pai era um judeu que havia estudado cabala. Rebeca contou a Jason que ele deveria realizar um tipo de enterro cerimonial com um "mynian" um grupo de orações composto por dez pessoas. Em 2004 Jason realizou o ritual estilo wicca tendo colocado a caixa em outra caixa feito de madeira de acácia e foleada a ouro.
Quando tornou pública a história Jason era tão assediado por curiosos que teve que mudar o número de telefone. Ele criou um site thedibbukbox e também o livro contando a história. Jason passou a aparecer em programas de tv onde contava a história sobre a caixa e levava réplica. Em 2013 ele disse que a caixa original estava lacrada e escondida em um lugar seguro. Dentro da caixa original haviam duas moedas antigas de penny, um castiçal de ferro, uma taça de ouro, uma placa de granito com o nome de Salomão em hebraico, duas mechas de cabelos uma mecha loira e outra marrom (talvez das duas mulheres que lacraram o espírito da primeira vez) e um botão de rosa seco. Fotos de como seria a caixa por dentro e fechada:
Do lado de trás da caixa também haviam inscrições em hebraico, percebe-se que o início é o "shemá" Deuteronômio cap. 6 versículo 4. "Ouve, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.":
Em 1891 Elijah J. Bond obteve a patente para o tabuleiro "Ouija" tal qual é conhecido hoje em dia, mas, para se fazer contato com o "outro lado" existem muitas variações de métodos e apetrechos, as mulheres judias que prenderam esse dibbuk usaram um método com pêndulo para se comunicar com entidades. Muitos acidentes decorreram pelo uso de métodos assim pelas pessoas através dos tempos e ainda ocorrem. Manter contato com o "outro lado" não é difícil, como os grupos Espíritas vem fazendo a tanto tempo, o problema é que quase nunca se tem certeza sobre que tipo de entidade está "do outro lado" e em determinado momento depois das comunicações a entidade acaba ganhando a confiança da pessoa e pede para ela "convidar" ela para cá "dar a permissão" e é aí que as coisas saem do controle. Muitos casos graves de possessão demoníaca acontecem por causa disso. O nome de Salomão gravado na pedra não surpreende já que ele é considerado por muitas tradições como o maior dominador de espíritos que já existiu. A crença em "dibbuk" abre o leque de possibilidades a respeito de entidades não físicas que a maioria crê se resumir a anjos e demônios. Um "dibbuk" na crença judaica pode ser qualquer coisa inclusive um espírito de alguém que morreu e foi condenado a vagar em nosso plano material pelos seus pecados. A crença em reencarnação sempre existiu na tradição judaica (Jesus também falou sobre) mas é desencorajada pelos rabinos mais tradicionais. Uma exceção foi o célebre ARI (Isaac Luria 1534-1572) ele não só falava abertamente sobre reencarnação como também deu muitas provas. Um "dibbuk" seria então algo bastante genérico mas essencialmente uma entidade vagante não física.